quarta-feira, 31 de outubro de 2012

AS QUESTÕES QUE MAIS CAEM NA PROVA DE HISTÓRIA DO ENEM

O Super Reforço preparou para você essa postagem especial com um resumo dos 5 assuntos que mais caem na prova de História do ENEM.

5º)Militarismo no Brasil
O início da ditadura militar acontece quando o presidente João Goulart é deposto em 31 de março de 1964 pelo militares. Em 9 de abril do mesmo ano, é decretado o Ato institucional nº. 1 (AI-1), que cassa mandatos e direitos políticos. No dia 20 de abril, o general Humberto Castelo Branco é apontado presidente pelo Congresso.

Durante o período do Regime Militar, vários generais governaram o país com “mãos de ferro”. Os governantes dessa época foram os militares: Castelo Branco, Costa e Silva, Governo da Junta Militar, Médici, Geisel e Figueiredo.

Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresentava vários problemas. A inflação estava alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganhava espaço político com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.

Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.

A ditadura acaba no dia 15 de janeiro de 1985, momento em que o Colégio Eleitoral elege por meio do voto o deputado Tancredo Neves, como novo presidente da República.

Saiba mais: http://superreforco.blogspot.com/2012/03/ditadura-militar-no-brasil.html
Saiba mais ainda: http://superreforco.blogspot.com/2009/11/governos-militares.html

4º)Segunda Guerra Mundial
CAUSAS
Podemos dizer que uma das principais causas da Segunda Grande Guerra foi o Tratado de Versalhes.

Esse Tratado, assinado em 1919 e que encerrou oficialmente a Primeira Grande Guerra, determinava que a Alemanha assumisse a responsabilidade por ter causado a Primeira Guerra e obrigava o país a pagar uma dívida aos países prejudicados, além de outras exigências como o impedimento de formar um exército reforçado e o reconhecimento da independência da Áustria. Isso é claro, trouxe revolta aos alemães, que consideraram estas obrigações uma verdadeira humilhação.

O INÍCIO DA GUERRA
Um conflito sangrento que deixou danos irreparáveis em toda a humanidade.

Uma guerra entre Aliados e as Potências do Eixo.

China, França, Grã-Bretanha, União Soviética e EUA formavam os Aliados, enquanto que Alemanha, Japão e Itália formavam as Potências do Eixo.

Estes últimos tinham governos fascistas e tinham por objetivo dominar os povos, que na opinião deles eram inferiores, e construir grandes impérios.

FIM DA GUERRA
O final da guerra começou quando Hitler deslocou suas tropas em direção ao Cáucaso, fonte de petróleo da URSS, pois foi nessa região que aconteceu a Batalha de Stalingrado (entre setembro de 1942 e fevereiro de 1943), que deixou mais de um milhão de nazistas mortos. A Batalha de Stalingrado é considerada a maior derrota alemã na guerra.

No dia 6 de junho de 1944 – chamado o Dia D – os aliados tomaram a Normandia e o cerco alemão sobre a França foi vencido.

Mussolini foi capturado ao tentar fugir para a Suíça. Ele foi condenado ao fuzilamento. Sua morte se deu no dia 28 de abril de 1945, 2 dias depois Hitler se suicida e no dia 8 de maio a Alemanha se rende.

No dia 6 de agosto de 45, os EUA jogaram uma bomba atômica em Hiroshima e 3 dias depois, foi a vez de Nagasaki ser destruída pela bomba.

O lançamento das bombas causou a rendição dos japoneses.

CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA
A guerra terminou em 1945 e deixou para trás mais de 40 milhões de mortos e cidades em ruínas, fora os que ficaram mutilados, sem moradia e sem família. Os Aliados instauraram o Tribunal de Nuremberg para julgar os fascistas por crimes de guerra. Os nazistas responsáveis pela morte de judeus ou civis foram condenados à morte ou à prisão perpétua.

Logo após a guerra foi fundada a ONU (Organização das Nações Unidas), localizada em Nova York. Sempre que surge um conflito internacional, o Conselho de Segurança da ONU procura resolver o problema com diálogos e cooperação. Um dos órgãos mais importantes da ONU é a Unicef.

Após a guerra o mundo iniciava uma nova fase histórica: a de reconstrução. Os EUA e a União Soviética saíram do conflito como duas grandes potências mundiais.

Os EUA saíram da guerra como a maior potência mundial.

A URSS ficou em segundo lugar. O país teve 25 milhões de mortos e parte de suas construções sumiu do mapa.

Uma das maiores consequências da Segunda Guerra foi a rivalidade entre esses 2 países, rivalidade esta, que resultou na Guerra Fria.


3º)Brasil Colônia
ADMINISTRAÇÃO COLONIAL
Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.

Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.

Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.

ECONOMIA COLONIAL
A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão de obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.

As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão de obra escrava e visando o comércio exterior.

O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.

SOCIEDADE COLONIAL
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.

Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.

A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).

Saiba mais: http://superreforco.blogspot.com/2009/08/colonizacao-do-brasil.html

2º)Era Vargas
Durante o governo de Getúlio Vargas, ocorreram diversas transformações nacionais: a industrialização progrediu de forma substancial, as cidades cresceram, o Estado se tornou forte, interferiu na economia e foi instaurada uma nova relação com os trabalhadores urbanos. Enquanto permaneceu no poder, Vargas foi chefe de um governo provisório (1930-1934), presidente eleito pelo voto indireto (1934-1937) e ditador (1937-1945).

Ao tomar posse em 1930, Getúlio Vargas discursou que o seu governo era provisório, mas tão logo começou a governar, tomou uma série de medidas que fortificaram o seu poder. Dissociou todos os segmentos que compunham o poder legislativo, assim exerceu o poder legislativo e o executivo simultaneamente. Vargas suprimiu a constituição estabelecida, exonerou os governadores e, para substituí-los, nomeou interventores de sua confiança. Vários deles eram militares ligados ao tenentismo.

Os tenentes no papel de interventores substituíram os presidentes de estados exonerados e cumpriram a tarefa de neutralizar as possíveis resistências dos velhos poderes locais ao novo governo, a fim de consolidar a revolução. A Era Vargas contou com uma política intervencionista ferrenha, através disso o poder público contemplou outros interesses sociais, superando a visão arcaica que a oligarquia tinha das funções do Estado.

Getúlio Vargas governou o Brasil por quase vinte anos. Chegou ao poder através da Revolução de 1930, abrindo um período de modernidade voltada para os aspectos políticos, econômicos e sociais brasileiros, até então nunca trabalhados. O forte espírito nacionalista de Vargas fez com ele fosse considerado o mais importante e influente nome da política brasileira do século XX.


No dia 23 de agosto, os chefes militares lhe deram um ultimato. Na madrugada do dia 24, em reunião dramática do ministério, realizada no Catete, o presidente aceitou licenciar-se. Mas os militares exigiram afastamento definitivo. Getúlio Vargas preferiu dar um tiro no coração. Eram 8:30 da manhã do dia 24 de agosto de 1954.


O velório do presidente no Palácio do Catete e o cortejo do caixão até o Aeroporto Santos Dumont de onde seria conduzido pelo avião da Cruzeiro do Sul até São Borja, no Rio Grande do Sul, foi uma das maiores e mais emocionadas manifestações populares da história brasileira.


A Era Vargas foi um período de modernização da Nação brasileira, mas também foi um período conturbado pela:
  • Revolução Constitucionalista de 1932.
  • Constituição de 1934.
  • Criação da Ação Integralista Brasileira (AIB) e Aliança Nacional Libertadora (ANL).
  • Política econômica e administrativa do Estado Novo.
  • Política paternalista varguista.
  • Transformação social e política trabalhista com a criação da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
  • Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão responsável pela censura do período.
  • Constituição de 1937.
  • Consequência da Segunda Guerra Mundial.
  • Decadência do Estado Novo.
  • Ascensão e crise do Segundo Governo de Vargas (1950 – 1954)
Saiba mais: http://superreforco.blogspot.com/2009/11/getulio-vargas-e-era-vargas.html

1º) República Velha

A República da Espada (1889 a 1894): Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente: Floriano Peixoto O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia. 

A Constituição de 1891 (Primeira Constituição Republicana): A constituição de 1891 garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do país. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos (mulheres, analfabetos, padres, militares de baixa patente ficavam de fora). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto. Estabeleceu também os 3 poderes executivo, legislativo e judiciário. 

República das Oligarquias: O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). 

Política do Café-com-Leite: A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da República. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro).  

Política dos Governadores: Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam apoio a candidatura presidencial e também durante a época do governo.  

O coronelismo: A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, onde o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo de violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele.

Saiba mais: http://superreforco.blogspot.com/2009/11/politica-do-cafe-com-leite.html

Fontes: Universia / Info Escola / Sua Pesquisa / Brasil Escola / Memorial Getúlio Vargas

Nenhum comentário:

Postar um comentário